07-03-2011 22:23

Quartel onde foi efectuado o curso de escriturário

 História do RAL 4 em Leiria

O atual RA4 foi criado em Castelo Branco em 1917 como Regimento de Obuses de Campanha (ROC), através da integração dos antigos batalhões de obuses de campanha dos regimentos de Artilharia n.º 5 (Viana do Castelo) e n.º 6 (Porto).

Em 1926, o ROC foi transferido para Leiria, passando a designar-se "Regimento de Artilharia n.º 4 (RA4)". Em 1927, passou a denominar-se "Regimento de Artilharia Ligeira n.º 4 (RAL4).

O regimento estava então equipado com obuses de 75 mm TR rebocados a cavalo. Em 1943, o regimento começou a ser equipado com obuses auto-rebocados, primeiro de 88 mm e depois de 105 mm.

Em 1955, o regimento recebe o encargo de organizar o Comando de Artilharia Divisionária e dois dos três grupos de artilharia de campanha da 3ª Divisão do Corpo Expedicionário Português, contribuição terrestre portuguesa na NATO.

Em 1961, com o início da Guerra do Ultramar, a unidade organiza e envia para Angola três companhias do tipo caçadores, para atuarem como infantaria mas compostas por militares artilheiros (companhias de artilharia n.º 101, n.º 119 e n.º 178).

A partir de 1963, o RAL4, ainda que mantendo a mesma designação, passa a ser um centro de instrução de secretariado militar, sobretudo para pessoal destinado ao Ultramar.

Em 1975, a unidade passa a designar-se "Regimento de Artilharia de Leiria (RAL)". A partir de 1977, o RAL recebe o encargo de organizar o Grupo de Artilharia de Campanha (GAC) da nova 1ª Brigada Mista Independente. Para isso é equipado com obuses autopropulsados de 155 mm M109 e rebocados de 105 mm M101.

Em 1993, a unidade adopta a actual denominação de "Regimento de Artilharia n.º 4" passando a ser responsável pela organização e manutenção do GAC da Brigada Aerotransportada Independente primeiro equipado com obuses M101 e posteriormente com obuses M119 Light Gun.

Em maio de 2005, no âmbito da reorganização do dispositivo do Exército Português, a Brigada de Reação Rápida (ex-Brigada Aerotransportada) deixou de ter artilharia de campanha orgânica, sendo o seu GAC transferido para a Brigada de Intervenção (BrigInt). Na sequência dessa reorganização, dada a extinção do antigo grupo da BrigInt, o GAC do RA4 passou a ser a única unidade operacional de artilharia de campanha rebocada do Exército Português.

Em 2009, é levantado no Regimento de Artilharia n.º 5 um novo GAC, que é atribuído à BrigInt. O GAC do RA4 volta a ser integrado na Brigada de Reação Rápida.

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